Os e-commerces ganhando fora no Mercado

Artigo cadastrado dia 27/09/2017
Deputado fala sobre o crescimento do e-commerce no Brasil, e no quanto esse novo suporte pode ser significativamente bom para a economia do pas

Acho que não somente eu, mas muitos de nós, em conversas informais com amigos empreendedores notaram que, quando se pergunta como vão vender seus produtos, muitos respondem: “ah, tudo pela internet!”

 

Os e-commerces ganharam muita força não somente no Brasil, mas no mundo. Na verdade, os hábitos dos consumidores mudaram, muitos preferem a praticidade a enfrentar shoppings e estacionamentos lotados. Otimizam o tempo escolhendo seus produtos pela internet.

 

E o que percebemos através disso é um impacto positivo na economia. O comércio eletrônico cresceu 7,5% no primeiro semestre de 2017, com um total de faturamento de R$ 21 bilhões, saltando de 48,5 milhões de pedidos em 2016 para 50,3 milhões este ano, ou seja, um crescimento de 3,9%, um recorde. Os dados são do relatório Webshoppers, feito pela consultoria especializada Ebit.

 

Outro fator que ajudou, segundo o índice FIPE Buscapé, que monitora preços do e-commerce brasileiro, foi a deflação de 5,38% nos preços nos últimos 12 meses, até junho de 2017.

 

Neste primeiro semestre, 25,5 milhões de consumidores que fizeram compras online, representando uma expansão de 10,3%. Nos próximos meses estes dados são ainda mais promissores já que temos datas importantes para o comércio como o Dia das Crianças, Natal e Black Friday, a estimativa de crescimento é de 12% a 15%. A Ebit prevê que o e-commerce brasileiro cresça cerca de 10% no ano de 2017.

 

Os carros chefes em números de pedidos são os setores de moda com 14,8%, saúde com 12,2% e casa 10,6% de acordo com os dados da Ebit. Ao falarmos de faturamento o quadro muda um pouco sendo que, em primeiro lugar vem a telefonia/celulares, com 22,3% das receitas, seguido por eletrodomésticos, com 18,8%, e eletrônicos, com 9,6%.

 

Um fator curioso é o crescimento das vendas online via smartphones.  Segundo o relatório da Ebit, as compras feitas através dos celulares cresceram 35,9% em número de pedidos e 56,2% em termos de faturamento.

 

Esperamos que este mercado continue assim como uma opção de labor para quem busca por uma colocação no mercado de trabalho e gerando renda para a nação. 

 

* Artigo extraído de discurso apresentado na Câmara Federal.

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