Cientistas chamam ateno sobre terremotos mais graves em 2018

Artigo cadastrado dia 29/11/2017
Jefferson Campos aponta um estudo que diz que existe uma correlao entre o aumento peridico no nmero de grandes terremotos e a diminuio da velocidade de rotao da Terra

Acompanhando notícias sobre o mundo, de tempos em tempos, nos deparamos com terremotos que acontecem em determinadas regiões causando muito pânico, desespero e destruição.

 

Sabemos as razões, os encontros das placas tectônicas, mas um recente estudo ligou o aumento da incidência de terremotos à desaceleração da Terra. Dois pesquisadores americanos, Rebecca Bendick, da Universidade de Montana e Roger Bilham, da Universidade do Colorado, propuseram em seu trabalho, que existe uma correlação entre o aumento periódico no número de grandes terremotos e a diminuição da velocidade de rotação da Terra, ou seja, o movimento do planeta para dar uma volta em seu próprio eixo. Isto indica que em 2018 pode haver mais tremores de grande intensidade, já que a terra começou a desacelerar entre 2012 e 2013.

 

Esta desaceleração da Terra é algo que acontece normal e periodicamente, ela gira mais lentamente, levando um pouco mais de tempo para completar uma volta, fazendo com que o dia fique ligeiramente maior que 24 horas, ganhando assim, microssegundos. Não se pode prever a desaceleração ou aceleração na rotação da Terra, mas se pode detectá-la através de observações astronômicas e relógios atômicos.

 

Os cientistas apresentaram os resultados de sua pesquisa no encontro anual da "Geological Society of America", nos Estados Unidos, no final de outubro, ressaltando, contudo, que a ideia deles ainda é uma hipótese a ser confirmada.

 

Para chegar a estas conclusões, eles verificaram os registros históricos de grandes terremotos, desde 1900 e observaram os picos de atividade sísmica de grande intensidade acontecendo a cada 30 anos, aproximadamente, ou seja, em 1910, 1943, 1970 e 1998. O impacto é que num ano comum o planeta pode presenciar cerca de 15 grandes terremotos, já num ano de pico este número sobe para 20. A partir disso, buscaram o que mais ocorre na Terra durante este picos e chegaram às desacelerações no movimento de rotação.

 

No entanto, não há nada que possa ser feito para mudar isso, mas há muito no que tange minimizar os impactos causados pelos terremotos, uma vez que o efeito é mais pronunciado em áreas onde já há muitos terremotos.

 

Mesmo sem poder prever onde o terremoto ocorrerá, para o locais onde são frequentes, como perto da linha do equador, as famílias e amigos poderiam tomar medidas individuais como ter um kit de emergência e fazer um plano de evacuação.

 

Segundo o estudo, mais de 80% dos tremores mais fortes nas bordas leste da placa tectônica do Caribe ocorreram nos cinco anos seguintes à máxima desaceleração da Terra, isto pois esta região é a mais afetada em seu formato.

 

Um grande alívio para nós brasileiros, é que nosso país não é afetado por terremotos, porém, nada nos impede de ajudar as nações vizinhas quando estas necessitarem.

 

 

* Artigo extraído de discurso apresentado na Câmara Federal.

 

 

 

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