Gostaria de me solidarizar às famílias das vítimas do massacre ocorrido no último dia 5, nos Estados Unidos.

Um atirador, chamado Devin Patrick Kelley, de 26 anos, abriu fogo, disparando mais de 450 tiros, na Primeira Igreja Batista, em Sutherland Springs no Texas, neste domingo, deixando 26 mortos e cerca de 20 feridos.

Este mesmo rapaz havia sido expulso da Força Aérea norte americana por praticar violência contra sua esposa e filho, fato que não foi reportado ao FBI facilitando a compra de armas por ele e resultando no massacre.

Segundo uma sobrevivente, ele atirava nas pessoas, no chão que já estavam sangrando. Ninguém dizia uma palavra ou se mexia para não ser alvejado. O evento foi considerado o maior tiroteio em massa na história daquele Estado.

Dois moradores da vizinhança, dispararam contra o atirador e o perseguiram. Ele fugiu, mas foi encontrado morto em seu carro. Ninguém sabe ao certo qual foi a sua motivação, mas ao que tudo indica ele pretendia atingir seus sogros que frequentam aquela igreja, mas que não estavam presentes naquele dia.

Infelizmente, este tipo de surto é bem comum nos Estados Unidos, temos acompanhado vários casos em que, seja por motivações terroristas, seja por insanidade, alguém entra num local público, fortemente armado e dá cabo de várias vidas para depois se suicidar.

No início de outubro aconteceu em Las Vegas, durante um show de música country, Stephen Paddock atirou contra a plateia, atingindo fatalmente 58 pessoas. E, em junho do ano passado, aconteceu em Orlando, quando Omar Saddiqui Mateen assassinou 49 pessoas na boate Pulse.

Não entendo realmente o que leva uma pessoa a cometer tal ato, mas me estarreço e tenho como acertada a nossa decisão em desarmar nossa população. Temos graves problemas no país com relação à segurança, mas poucos casos em que alguém comete este tipo de crime, creio eu, pelo difícil acesso ao armamento.

Penso que, por conta de tantos casos, poderia ser oportuno que o Presidente Trump iniciasse discussões e estudos sobre como e quem deve ter acesso aos armamentos, para assim, quem sabe, diminuir estas estatísticas.

Oro para que as famílias possam encontrar consolo pela perda de seus entes queridos.

* Artigo extraído de discurso apresentado na Câmara Federal.