Analisando a queda na renda

Artigo cadastrado dia 22/02/2018
Deputado Jefferson Campos aponta dados sobre queda na renda dos brasileiros segundo pesquisas, e acredita ser a segurana financeira parte da boa qualidade de vida dos cidados

Segundo a pesquisa Viver em São Paulo – Trabalho e Renda, realizada pela Rede Nossa São Paulo e o Ibope Inteligência, um terço dos paulistanos teve queda na renda nos últimos 12 meses.

 

As entrevistas realizadas em dezembro de 2017 com 800 pessoas  demonstraram que  apenas 10% dos entrevistados relataram aumento na renda pessoal no último ano. Para 37% ela diminuiu e 47% se manteve estável.

 

Em outras palavras, nove em cada dez paulistanos não tiveram a percepção de melhoria na sua renda, um dado bastante alarmante. Para uma cidade como São Paulo, capital da riqueza brasileira, isso chega a ser preocupante.

 

Fragmentando a entrevista por região, a queda na renda foi mais sentida na Zona Leste, onde 40% relataram a redução no orçamento. A renda pessoal aumentou para os que residem no Centro, com o dado de 16% e na região Oeste com 18%. Já na Zona Sul a estabilidade na renda é maior, correspondendo a 51% dos entrevistados.

 

Considerando que, entre os entrevistados a maioria possui Ensino Fundamental e a renda até dois salários mínimos, a distribuição da renda se dá da seguinte forma:

 

Quase a metade do soldo, ou seja 49% é dispendido com a alimentação. Seguida pelos gastos com moradia 24% e com saúde com 10%.

 

A pesquisa também aponta o fato que duas em cada dez pessoas estão desempregadas e, 14% delas, está buscando de uma recolocação no mercado. Para uma cidade como São Paulo este dado é alto demais, a taxa está acima da média nacional.

 

Outro ponto relevante é o que tange a desigualdade entre os sexos. Cinco em cada dez entrevistados percebe que as mulheres têm menos oportunidades no mercado de trabalho do que os homens.

 

Creio que se expandirmos esta pesquisa para as demais cidades brasileiras realizaremos que a crise pela qual passamos está um pouco mais grave do que percebemos. Medidas urgentes precisam ser tomadas, principalmente no âmbito municipal e políticas públicas devem ser criadas.

 

A segurança financeira faz parte da qualidade de vida de cada cidadão e garantir isso é um dos pilares do nosso trabalho como parlamentares.

 

 

* Artigo extraído de discurso apresentado na Câmara Federal.

 

 

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