O desejo que temos, quando nos posicionamos nesta tribuna, é o de noticiar justamente o oposto do que venho mencionar aqui.
Quando assumimos este local, queremos narrar prosperidade, no entanto, esta ainda não é a condição que nosso país de encontra. Hoje comento a taxa de desemprego que cresce em nossa nação.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, divulgou a pesquisa Pnad Contínua indicando que o índice de desemprego no Brasil atingiu 12,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2018, ou seja, 12,7 milhões de pessoas estão desempregadas no país. No trimestre encerrado em dezembro passado, a taxa foi de 11,8%.
Obviamente que em dezembro muita gente é contratada de maneira temporária para as vendas de natal e isso impacta diretamente neste resultado, além do fato do trabalho informal aumentar cada vez mais.
Considerando o levantamento, a população ocupada aumentou em mais de 1,8 milhões de pessoas em relação a janeiro do ano passado, justamente por conta do crescimento do trabalho informal. E, quando isso acontece, menos pessoas trabalham com registro.
Contudo, apesar deste dado, a queda do número de trabalhadores com carteira assinada está menor, registrando uma queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No trimestre encerrado em dezembro, essa retração foi de 2,5% na comparação anual.
Já o rendimento médio real habitual do trabalhador, segundo a pesquisa, ficou em R$ 2.169 em janeiro, permanecendo estável em relação a janeiro do ano passado, quando foi de R$ 2.135. Já a massa de rendimento real habitual foi de R$ 193,8 bilhões, apontando uma alta de 4,4% no mesmo período.
Muito embora anos de eleições sejam particularmente mais complicados, sempre creio no potencial que temos para melhorar estes quadros. Criando políticas públicas que visem diminuir a taxa de desemprego e que melhorem visivelmente a qualidade de vida no país.
* Artigo extraído de discurso apresentado na Câmara Federal.